Gilvan Freire
VIDENTECEGO – Está se formando, a partir do plano nacional, um sentimento de oposição organizada ao governo federal, com reflexos pedagógicos em todo o país. A eleição para presidente demonstrou que a população alcançou o limite da exaustão política em relação ao continuísmo.
VIDENTECEGO – A grande dificuldade de se fazer oposição em qualquer lugar do Brasil é a flacidez dos agentes políticos, que se movem em razão de interesses materiais próprios, e não em função de princípios ou programas. Os partidos, por sua vez, são propriedades privadas domesticas e se transformaram em gamelas de engorda de seus donos.
VIDENTECEGO – Denúncias recentes de que até oposicionistas no Congresso recebiam propinas para enterrar CPIs, remetem para os grandes negócios escusos movimentados dentro das Comissões Parlamentares de Inquérito, uma organização criminosa encarregada de apurar crimes. Não são muito diferentes daqueles comandantes de policia do Rio que ganhavam fardos de dinheiro dos traficantes para vender segurança ao tráfico de drogas.
VIDENTECEGO – Terminadas as eleições, os eleitores ainda não sabem o que fazer dos maus políticos que saíram eleitos do pleito. Nem conseguiram botar eles para fora e ainda deixaram dentro. Sem mudança, só melhorou mesmo foi a desconfiança do povo, que continua viva. Os gatos pardos continuam pardos. Ou seja: as eleições são um santo remédio para não curar doença crônica.
VIDENTECEGO – Na Paraíba, diferente da campanha em dois turnos, a oposição disputou benefícios em três: antes, durante e depois do 2º tempo. Muitos são jogadores profissionais que dão as costas para a torcida quando o time perde. Depois mudam de time. São craques do oportunismo, o esporte preferido de jogadores sem honra.
VIDENTECEGO – Vené quer enxotar Zé Maranhão do PMDB. É a roda pequena querendo que a roda grande passe dentro dela. Talvez o cabeludo esteja artificializando uma crise para sair do partido e ir ainda mais ao colo de RC e garantir-se em 2018 contra Cartaxo, deixando o irmão e a mãe no partido de Zé. A gula familiar chega à estratosfera.

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