Federação Paraibana de Futebol lança edital para eleições de dezembro

Pleito vai acontecer no dia 12 e deve contar com até seis candidatos a presidente

A Federação Paraibana de Futebol (FPF) divulgou na noite de ontem, o edital de convocação para as eleições que vão escolher o novo presidente da entidade estadual. A Junta Administrativa que atualmente comanda a FPF definiu que o pleito será no dia 12 de dezembro, na sede da Federação. As chapas que quiserem participar do pleito podem se inscrever entre os dias 10 de novembro e 2 de dezembro.

A primeira chamada acontece às 8h, enquanto a segunda e última chamada vai ser uma hora depois.

Na Assembleia Ordinária Geral Eletiva também vão ser escolhidos o vice-presidente da FPF e os membros do novo Conselho Fiscal que vai acompanhar as atividades financeiras da próxima gestão. Estão aptos para votar clubes profissionais de toda a Paraíba, amadores de João Pessoa, e Ligas de Futebol de todo o Estado, que estejam de forma regular perante a entidade.

A eleição pode ter um número recorde de chapas inscritas. Seis nomes já demonstratam interesse em concorrer à presidência da FPF, a começar por dois membros da Junta Administrativa: Ariano Wanderley (que já tinha anunciado candidatura) e João Máximo, que confirmou ontem a intenção de concorrer. Ele, no entanto, negou qualquer rompimento com Ariano.



"Eu já conversei com Ariano sobre isso, não há segredos entre a gente. Há a possibilidade de ser candidato ou de lançarmos uma chapa só".

Também ontem, o ex-presidente do Auto Esporte, Klécius Gomes, admitiu a possibilidade de lançar candidatura.

Os outros nomes que podem ingressar na disputa são Nosman Barreiro (presidente do Cruzeiro de Itaporanga), Rômulo Leal (ex-presidente do Campinense) e Josivaldo Alves (presidente do Conselho Administrativo do CSP, que tem o apoio de Rosilene Gomes.

A última eleição na FPF aconteceu em 1989, quando Rosilene Gomes saiu vencedora num pleito conturbado contra o agora deputado estadual da Paraíba João Gonçalves (PEN). De lá para cá não aconteceram mais disputas, e Rosilene Gomes sempre foi aclamada nas assembleias eletivas. No mês de abril, a dirigente foi afastada da Federação por meio da Justiça, que observou irregularidades nas últimas eleições.


Jornal da Paraíba